Câncer de Pele: Uma Ameaça Global
O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer tanto no Brasil quanto no mundo. Esse tipo de tumor afeta a pele e é mais frequente em indivíduos acima dos 40 anos, sendo raro em crianças e pessoas negras. A principal causa é a exposição excessiva ao sol, que leva as células a se multiplicarem descontroladamente. O câncer de pele pode ser dividido em duas categorias principais: melanoma e não melanoma.
Tipos de Câncer de Pele
Câncer de Pele Melanoma: Este tipo se origina nas células que produzem melanina, o pigmento responsável pela cor da pele. É mais comum em adultos de pele clara. O melanoma é menos frequente em comparação com o câncer de pele não melanoma, mas é o tipo mais grave devido ao seu alto potencial de metástase, ou seja, a capacidade de se espalhar para outros órgãos. Embora o melanoma represente cerca de 3% das neoplasias malignas de pele, é crucial identificar e tratar o quanto antes para aumentar as chances de um prognóstico favorável.
Câncer de Pele Não Melanoma: Este é o tipo mais comum de câncer de pele no Brasil, representando aproximadamente 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Embora tenha alta taxa de cura quando diagnosticado precocemente, o câncer de pele não melanoma pode causar mutilações significativas se não for tratado adequadamente. Este tipo de câncer inclui diversos subtipos, sendo os mais frequentes o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide.
Melanoma
O melanoma pode se manifestar em qualquer parte do corpo, incluindo pele e mucosas, geralmente na forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra, costuma aparecer em áreas mais claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. Este tipo de câncer é altamente perigoso devido à sua capacidade de provocar metástase. Contudo, com o diagnóstico precoce e a introdução de novos tratamentos imunoterápicos, a sobrevida dos pacientes com melanoma tem melhorado significativamente.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de melanoma no Brasil em 2020 foi de 8.450, com 4.200 homens e 4.250 mulheres diagnosticados. Em 2019, o Atlas de Mortalidade por Câncer registrou 1.978 mortes devido ao melanoma, sendo 1.159 homens e 819 mulheres.
Câncer de Pele Não Melanoma
O câncer de pele não melanoma é o tipo mais comum e possui uma alta taxa de cura se detectado e tratado precocemente. No Brasil, a estimativa de novos casos para 2020 foi de 176.930, com 83.770 homens e 93.160 mulheres diagnosticados. O número de mortes em 2019 foi de 2.616, sendo 1.488 homens e 1.128 mulheres, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer.
Os tipos mais comuns de câncer de pele não melanoma são:
Carcinoma Basocelular: É o tipo mais comum e menos agressivo, caracterizado por lesões que evoluem lentamente.
Carcinoma Epidermoide: Surge frequentemente sobre cicatrizes ou feridas, especialmente as decorrentes de queimaduras. Este tipo de carcinoma possui maior gravidade devido ao seu potencial de metástase.
Ambos os tipos de câncer de pele não melanoma são tratados de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fatores de Risco
Qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas alguns fatores aumentam significativamente o risco. Indivíduos com pele clara, albinos, pessoas com vitiligo ou aquelas em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis à exposição solar. Além disso, a maioria dos casos ocorre em pessoas acima dos 40 anos, embora a média de idade tenha diminuído devido à maior exposição solar entre os jovens.
Os principais fatores de risco incluem:
- Pele clara, olhos claros, albinos ou alta sensibilidade aos raios solares.
- Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele.
- Doenças cutâneas prévias.
- Trabalho sob exposição direta ao sol.
- Exposição prolongada e repetida ao sol.
- Uso de câmaras de bronzeamento artificial.
Identificação e Sintomas
Os sintomas mais comuns do câncer de pele incluem manchas que coçam, descamam ou sangram, sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, e feridas que não cicatrizam em quatro semanas. O câncer de pele ocorre principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado, pode destruir essas estruturas.
Prevenção e Tratamento
Para prevenir o câncer de pele, é essencial evitar a exposição excessiva ao sol e utilizar protetor solar regularmente. Além disso, é importante observar qualquer alteração na pele e procurar um especialista ao menor sinal de suspeita. Quanto mais cedo o câncer de pele for identificado, melhores serão os resultados do tratamento.
A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura e reduzir o risco de complicações. Se você notar qualquer alteração suspeita na sua pele, consulte um médico especializado para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento o quanto antes.
Em resumo, o câncer de pele é uma doença grave, mas altamente tratável quando detectada precocemente. A conscientização sobre os fatores de risco, os sintomas e a importância da proteção solar são essenciais para reduzir a incidência dessa doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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